O mercado mundial de joias, semi-joias e bijouterias tem crescido a cada ano.
As estimativas são de que as vendas anuais terão um crescimento de até 6% nos próximos anos. As cifras atuais denunciam o momento interessante. Foram 148 bilhões de dólares em vendas em 2014, que reve- lam um mercado cada vez mais aquecido. Segundo relatório da McKinsey Global Institute, estima-se que as vendas anuais do setor chegarão a US$250 bilhões/ano até 2020.

O Brasil é um dos 15 maiores países produtores de joias em ouro no mundo. São 22 toneladas de peças criadas e comercializadas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). A pesquisa foi conduzida entre 261 indústrias dos setores de lapidação, artefatos de pedra, joalheria de ouro, folheados e bijuterias. O Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos é uma entidade nacional sem fins lucrativos, cria- 44 da em 1977 e que representar 45 empresas brasileiras do setor de gemas, joias e bijuterias e relógios, além de 18 entidades de classe ligadas ao segmento. As empresas brasileiras se mostram confiantes na ex- pansão da produção, para acompanhar o mercado que evolui em consonância com o desenvolvimento da in- dústria e do comportamento do consumidor. O merca- do de semijoias e bijouterias também tem contribuído para essa expansão. Atualmente, são cerca de três mil empresas de semijoias e bijouterias em atividade no país que, juntas, faturam em torno de R$ 600 milhões. Cenário que só tende a melhorar. Do total de exporta- ções dos produtos folheados brasileiros, 70% são para países importantes no cenário mundial de joias, como Estados Unidos, Alemanha e Canadá. Grande parte do sucesso do setor no Brasil é creditada à criatividade de designers e fabricantes na mistura de materiais diversos, muitos dos quais são ecologicamen- te sustentáveis. Investimentos em desenvolvimento de novas tecnologias de produção também possibilitam a
oferta ao mercado de produtos com diferencial em ter- mos de estilo e com preços competitivos. A demanda dos consumidores por novas matérias-primas também tem aumentado, e peças feitas em titânio, palá- dio e aço inox estão entre as mais requisitas. Inclusive, o aço inox é uma tendência forte para a confecção de joias masculinas, além do tradicional ouro amarelo, que voltou à moda recentemente. O segmento masculino de joias e semijoias é um dos responsáveis pelo reaquecimento do setor. Homens cada vez mais compram joias para si, ao invés de presentear mulheres, o que denota uma mu- dança no perfil desse consumidor. Dentre os itens mais desejados estão as pulseiras, em diferentes tamanhos e pesos, brincos, correntes e abotoaduras, nos mais varia- dos formatos. Mas são os anéis os mais procurados, em formatos sim- ples e sofisticados, com linhas mais retas e sóbrias.